sábado, 30 de dezembro de 2017

Nacionalidade da fé


Hoje pela manhã meditando na palavra de Deus, li algo que muito me chamou atenção:

"Amados, exorto-vos como a peregrinos e estrangeiros a vos absterdes dos desejos carnais, que combatem contra a alma."
( 1 Pedro  2.11)

Peregrinos , são pessoas que não tem lugar fixo , seguem uma jornada constante , e por isso de tempos em tempos se deslocam por um lugar diferente.

Estrangeiros são aquelas pessoas que saem do seu país de origem e vão viver suas vidas em outro país.

Parando para analisar, pense, porque o Apóstolo Pedro usou esses dois exemplos para nos exortar a nos manter longe do pecado?

Porque assim como cada um de nós possuímos  uma nacionalidade original do país de onde nascemos, no mundo espiritual não é diferente.

Todo ser humano que nasce, carrega a sua nacionalidade carnal, o pecado entrelaçado em sua origem humana. E quando ouvimos falar de Jesus e nos rendemos a fé, passamos a viver como estrangeiros para o mundo e ganhamos uma outra nacionalidade espiritual, a nacionalidade da fé.

Um estrangeiro, passa a viver a cultura daquele lugar, absorve os costumes, cumpre as leis, ou seja, vive toda a sua vida baseada no novo país, pois aquilo que vivia outrora no seu país natal, não tem mais validade, serventia.

O problema é que muitos após receberem a nova vida prometida por Deus, para quem se entrega a Ele, acaba insistindo em viver baseado na sua natureza carnal, na sua velha vida, que assim como as leis de um país não se aplica a outro, viver dessa forma não se aplica aos da fé.

Por isso o Apóstolo Pedro, nos incita a nos abster da carne, como um estrangeiro, que abandona os costumes do seu próprio país.

E mais, como peregrinos, porque assim como eles não tem apego a nada, e caminham firmemente em cumprimento de sua jornada, temos que lidar com a nossa salvação .

Quantos até hoje não foram os que retrocederam na fé por não querer abrir mão da sua vontade ? Do seu eu ? Do seu jeito?

Nos comparar a um peregrino, nos remete a exatamente isso, ao desapego a tudo aquilo que possa prejudicar a nossa jornada da salvação. Um peregrino não tem luxo, dorme de favor, se alimenta do que tem, e nem por isso é menos feliz por isso, pois ama a vida que leva, e o seu foco não está nas coisas que está abandonando, mais sim na garantia de cumprir bem a sua jornada.

Por isso pense, será que você tem sido um estrangeiro e peregrino da fé?

As vezes você se sente tão em desvantagem na luta contra a sua carne, mas não vê que tem andado nos costumes da sua velha vida e ainda não abraçou por completo a sua nova nacionalidade da fé.

Enquanto como um peregrino, você não for firme na sua jornada, decidindo abrir mão de tudo que a atrapalha, olhando sempre para a salvação e jamais focando naquilo que tem aberto mão, as vontades da carne sempre vão te dominar.

Examine- se, reveja seus conceitos e veja o que tem faltando para assumir e viver de fato e de verdade a sua fé. Não exite em abrir mão do mínimo ou máximo que for, pois no final a sua recompensa será eterna: a salvação.

"Mas esforçai-vos, e não enfraqueçam as vossas mãos; porque a vossa obra terá recompensa." (2 Crônicas 15.7)



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